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No último dia 19 de outubro comemorou-se o dia do profissional de TI. Apesar de não ser oficialmente reconhecida, a data conta com homenagens aos profissionais que atuam na área e que tanto contribuem para o avanço das tecnologias que estão presentes em nosso dia-a-dia, nas empresas, indústrias, centros educacionais, entre tantos outros lugares. Além das homenagens, a data abre espaço também para promoção de discussões importantes a respeito da realidade da área e de seus profissionais. Uma das temáticas de grande relevância para o setor e que começa a ser abordada com maior frequência é relacionada a saúde e bem-estar dos profissionais de TI.

Nos últimos anos, a área de Tecnologia da Informação tem obtido um grande destaque no mercado e seu crescimento tem sido marcado pelas constantes e rápidas mudanças e avanços tecnológicos, pela alta demanda de trabalho e muitas vezes pela escassez de profissionais qualificados.

Essa combinação entre mudanças rápidas, alta demanda e escassez de profissionais tem refletido de maneira negativa na saúde mental de muitos profissionais e acendido um alerta vermelho em todo o setor.  Para suprir as necessidades do mercado os profissionais de TI têm sido sobrecarregados, submetidos a uma carga horária de trabalho exaustiva e a um ambiente de trabalho com alto nível de pressão e cobranças constantes.

Estresse, ansiedade e esgotamento mental tem sido cada vez mais frequentes no dia-a-dia desses profissionais e o mais agravante, tais sintomas tem culminado em um crescente número de casos de burnout (distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.  A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes – Ministério da Saúde).

Tais impactos negativos tem sido observados tanto em atividades realizadas de forma presencial quanto de forma hibrida e remota (home office) e partir desse cenário preocupante faz-se necessário que as empresas e suas equipes de desenvolvimento humano revejam a forma de trabalho que tem sido imposta para o setor, criando mecanismos e implementando metodologias  capazes de auxiliar seus colaboradores no desempenho de suas funções de forma saudável e não degradativa, sem comprometer as entregas e satisfação dos clientes,  além de apoiar e incentivar a realização de atividades de lazer e cuidados pessoais como mecanismo para equilibrar a rotina de trabalho e o bem-estar.

Muitas empresas têm adotado táticas e investido em ações para amenizar os impactos negativos da rotina e das altas demandas do setor de TI na vida e saúde de seus colaboradores. Algumas dessas ações tem se destacado e proporcionado um retorno bastante significativo para as organizações como, por exemplo:

  • Investir em programas de conscientização e incentivo aos cuidados com a saúde.
  • Disponibilizar benefícios (descontos em academias, clínicas, cinemas, teatros…) para incentivar os cuidados pessoais e lazer.
  • Implementar frameworks e metodologias que facilitem o desenvolvimento das atividades e entregas.
  • Promover a participação dos colaboradores no planejamento das demandas e priorização de atividades.
  • Treinar gestores e equipes para estarem atentos a sinais de alerta como irritabilidade, apatia, dificuldades de concentração e entrega das atividades.
  • Promover a escuta, o diálogo e acolhimento entre a equipe.

O retorno relacionado aos investimentos citados geralmente estão ligados ao aumento do engajamento e da produtividade saudável, proporcionando melhores resultados e o alcance dos objetivos organizacionais relacionados a sustentabilidade do negócio e perenidade de sua marca no mercado.
Zelar pela saúde mental e física dos profissionais é essencial para o desenvolvimento pleno das atividades, fortalecimento das equipes e consequente crescimento da organização. As empresas se destacam e crescem de forma sustentável a partir do momento em que entendem que seus colaboradores são um dos pilares essenciais da organização e que cuidar de sua saúde e desenvolvimento é fundamental.


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